Thorne Pov
“O que está se passando por sua cabeça, irmãozão?” Alex questiona, sua voz quebrando o silêncio, suave, mas carregada de uma curiosidade genuína que faz meu peito apertar. Ele se senta no banco e me olha.
Viro o rosto para encará-lo, ainda deitado no tatame, e vejo a expressão séria em seu rosto, os olhos verdes brilhando com uma preocupação que me desarma.
“Hum... nada de mais, apenas o peso da minha vida,” respondo, minha voz tingida de sarcasmo, uma tentativa de desviar, de esconder o caos que sinto dentro de mim. Mas o tom sai mais pesado do que pretendo, e vejo a preocupação em seu rosto se aprofundar, suas sobrancelhas franzindo ligeiramente.
“Você sabe que pode me falar as coisas, não sabe?” Alex indaga, sua voz carregada de uma preocupação tão genuína que sinto um aperto no peito, uma mistura de gratidão e culpa que faz meu coração pesar.
Abro um sorriso singelo, pequeno, um gesto calculado para tranquilizá-lo, para afastar a preocupação que vejo estampada em seu ro