Auriel Pov
“Pelo jeito, você tem gostado de ter o príncipe comendo na palma da sua mão, não é?” Darius diz com acidez na voz.
A acusação paira no ar como um trovão prestes a explodir. Meu estômago se revira e minha mente se debate entre raiva e culpa. As palavras dele têm um peso terrível porque, no fundo, sinto a verdade que elas carregam. Admito para mim mesma, mesmo que apenas por um instante, que é bom ter alguém me desejando assim, alguém que me olha como se eu fosse tudo o que ele precisa no mundo.
“Não é isso,” respondo, mas minha voz trai a incerteza que sinto. “O que aconteceu foi um acidente.”