O resto da semana passou voando. E claro, foi estranho todas às vezes que tive que estar no carro com Pedro, Rafael e Anna. Acho que ambos os garotos se sentiram incômodos também, apesar de Pedro fingir normalidade melhor que nós dois. Por fim, acabei aceitando sua aposta. Rafael não tentou nenhuma proximidade comigo mais, mas não passou nenhum recreio com Anna. Ele ficou comigo e nossos amigos da turma. Acho que isso é um sinal positivo, talvez ele só esteja se preparando para conversar melhor com ela e dizer que não dá mais.
Fiquei tentada a ir a casa de campo, afinal, para saber como os três iriam agir, mas como já haviam comprado minha passagem, decidi usá-la e aqui estou eu. Chegando na casa do meu pai. Eu mal saio do Uber e ele já veio em minha direção com seus passos largos.
- Sophia!! - ele exclamou, me abraçando apertado, seu cheiro de lar me inundando na mesma hora - Meu Deus, que saudade de você!
Me aninhei em seus braços por um momento, sentindo aquela sensação familiar,