Me despertei com a barriga doendo e o estômago embrulhado. Minha cabeça parece dar voltas e ainda consigo sentir o gosto amargo das cervejas na boca. “Será que nem escovei os dentes quando cheguei?”, penso, me sentindo meio nojenta. A claridade que entra pela janela me faz fechar os olhos e me dá ainda mais dor de cabeça. Foi uma noite ótima, cheia de reencontros, mas, graças a Deus, meu pai me buscou e pude acordar em casa, em minha cama.
Procuro meu celular pelo chão abaixo da cama e vejo as horas: 13h02. Suspiro.
“Perfeito. Perdi toda a manhã e ainda por cima estou de ressaca.”, reclamo mentalmente, me arrependendo outra vez por ter bebido tanto.
Me sento na cama e fico parada olhando para o nada, esperando o cérebro voltar a funcionar. Esfrego os olhos na intenção de ajudar a me despertar de verdade. O quarto está uma bagunça, roupa jogada para todo lado e algumas maquiagens espalhadas pela penteadeira. Enquanto ainda não surge a vontade de sair da cama, fico pensando no dia de o