Cap.152
— Como… você…? — Arthur engoliu em seco, petrificado, sem acreditar na sorte que finalmente batia à sua porta.
— Vamos salvar sua filha, Arthur — disse ele, firme e sereno, ainda que o medo estivesse latente. Naquele momento, ele não podia oscilar. — Mas você precisa confiar em mim e deixar que eu faça o que sei.
Arthur sentiu um misto de alívio e desespero. Finalmente havia encontrado a esperança que tanto buscava, mas cada segundo ainda custava caro para sua filha e para os netos, que lutavam para sobreviver.
— Ela… ela está sangrando demais… Infelizmente aconteceu o que estávamos evitando: um parto prematuro. — Arthur murmurou, apontando para a porta da sala de parto.
Lúcios assentiu, respirou fundo e se dirigiu à sala, enquanto Arthur voltou para o corredor, as mãos sobre o rosto, tentando controlar a emoção.
Ele encarava Lúcios, tentando processar a presença do homem que havia procurado nos últimos meses. Então, a verdade caiu como uma onda avassaladora: o número que ele