P.O.V. Sérgio
Sigo Aurora até sair da casa, apenas ouvindo ela chorar como se Alex estivesse morto
Só de pensar nele morto, um arrepio percorre meu corpo. Medo, o puro e mais genuíno medo
_ Filha, por favor, não chore.
_ Eu quero o Alex aqui - ela esfrega os olhos - por favor, pai.
Me abaixo, até ficar na altura dela. Retiro um lenço do meu terno e passo em seu nariz.
_ Eu vou viajar, vou até ele e vou ter certeza de que ele está bem, ok?
_ Não! Quero ele aqui. Comigo, com a gente.
Aurora é sempre tão inteligente, tudo que ela está fazendo agora, é birra. Porque essa menina fala com o Alex sempre que ele liga, o que é mais de 3 vezes ao dia. Como pode estar sentindo falta dele?
_ Aurora, você não vai ter sempre tudo o que quer. Alex e eu nunca vamos dar certo.
_ Por que não? Temos que ser uma família.
Suspiro, sem saber o que responder. É difícil explicar certas coisas para uma criança. Não tenho a mínima ideia do que responder.
_ Eu vou para a Rússia, e você vai ficar com