44. UM TELEFONEMA
Seguiu para outros lugares: uma farmácia, uma loja de roupas, até uma pequena papelaria. Em todas, a resposta foi a mesma: “não estamos contratando”. Algumas pessoas sequer a ouviram com atenção, como se sua presença fosse apenas um incômodo.

Ao meio-dia, exausta, Isabela se sentou em um banco de praça. O estômago roncava, mas ela ignorava a fome. A mão, instintivamente, repousou sobre o ventre ainda discreto.

— Será que vou conseguir? — murmurou, com os olhos marejados.

Foi então que percebeu uma senhora idosa tentando carregar duas sacolas pesadas até uma floricultura próxima. Sem pensar, Isabela se levantou e correu para ajudá-la.

— Deixe-me ajudá-la, senhora.

— Oh, querida, muito obrigada! — respondeu a idosa, aliviada.

Depois de ajudar a organizar as flores dentro da pequena loja, a senhora lhe ofereceu um chá. Sentadas entre vasos de plantas coloridas, a mulher a observou com atenção.

— Você está procurando trabalho, não é? — perguntou em tom gentil, como se tivesse lido sua alma
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