A música cessou por um instante. Um burburinho começou a tomar conta do salão enquanto vozes agitadas se sobrepunham. Havia um amontoado de pessoas próximo à porta lateral, e a confusão chamava atenção.

Jacob estava ao lado de dois investidores franceses quando ouviu uma senhora gritar por socorro. No início, tentou manter o foco na conversa, mas uma inquietação súbita tomou seu corpo — algo dentro dele apertou o peito, um pressentimento instintivo, visceral.

Foi então que ouviu o nome.

— É a Larissa! Ela desmaiou! — alguém disse ao fundo.

O copo de espumante escorregou de sua mão e caiu no chão, espatifando-se em milhares de estilhaços. O som agudo do vidro quebrando foi abafado pelo barulho crescente no salão. Sem dar explicações, Jacob se afastou bruscamente, atravessando a multidão como um raio.

Seu coração batia com força desordenada, a garganta seca, a visão turva de ansiedade. Ele empurrou alguns convidados sem cerimônia e logo a viu. Estava caída, pálida como porcelana, cercad