Tudo começou com uma tontura leve.
Depois vieram os enjoos, o cansaço extremo, e, por fim, um sangramento inesperado que tingiu de vermelho o branco das toalhas da Mansão Tulipa Azul.
Bridget tentou ignorar, atribuindo tudo ao estresse, às cicatrizes que ainda pulsava em sua alma após meses vivendo sob o domínio de Gustavo. Mas na terceira vez em que desmaiou sozinha, sem conseguir chamar por Cida, soube que não podia mais fingir.
Foi levada ao hospital de Virelles às pressas, inconsciente. Quando abriu os olhos, a claridade branca do teto lhe trouxe uma estranha sensação de fim. Como se algo tivesse mudado sem aviso.
A médica foi direta, mas com ternura:
— Bridget… você está grávida.
O coração da jovem disparou, confuso e instável.
— E há mais… — a médica hesitou. — Encontramos um tumor no seu útero. Aparentemente está em estágio inicial, mas agressivo. Precisamos fazer exames complementares. Rápido.
Bridget ficou em silêncio.
A notícia da gravidez — que em qualquer outra época ter