Andrew chegou logo cedo à mansão, decidido a conversar com Bridget. Estava tenso, mas determinado. Antes que pudesse pedir para falar com ela, vovó Nívea o recebeu com um sorriso caloroso.
— Andrew! Que surpresa boa, meu filho. Está com tempo? Sente-se conosco e tome um café da manhã. Já estamos à mesa — disse ela, puxando uma cadeira com doçura.
Ele hesitou por um segundo, olhando discretamente para Bridget, que estava pálida e com os olhos baixos. Mas assentiu.
— Claro, dona Nívea. Obrigado.
Sentou-se à mesa, entre elogios da matriarca sobre os bons tempos. O ambiente, no entanto, estava carregado. Gustavo, ao lado de Bridget, mantinha a mão perto da dela como se quisesse marcar território. Bridget evitava qualquer olhar em direção a Andrew, mantendo a compostura de quem segurava as lágrimas com a ponta dos cílios.
Andrew percebeu cada detalhe, e seu peito apertava a cada gesto mecânico dela. Ele precisava entender. Precisava ouvi-la.
Depois do café, ele se aproximou.
— Bridget, pos