Os dias seguintes foram um sufoco. Gustavo não apenas tomara seu celular, como também controlava suas refeições, sua rotina e até o que ela assistia na televisão. Ela só tinha acesso ao que ele permitia.
Certa noite, ele chegou com um vestido caro e sapatos novos.
— Experimente. Vamos a um jantar. Uma celebração... do nosso amor.
Ela o encarou, pálida.
— Eu não quero sair.
— Você não tem escolha. Vai sorrir, posar comigo e fingir que está tudo bem. Ou alguém pode acabar sofrendo outro "acidente".
As palavras dele soaram como lâminas. Bridget obedeceu. Mas por dentro, o plano já estava sendo reescrito. E ela esperaria o momento certo para virar o jogo.
O sol brilhava como se nada pudesse dar errado. A mansão Tulipa Azul estava decorada com flores brancas e douradas, tudo milimetricamente planejado por Gustavo. Era o dia do casamento. O dia em que, segundo ele, finalmente possuiria Bridget por completo.
Mas para Bridget, cada pétala perfumada era uma prisão. Vestida com um modelo de ren