A manhã seguinte amanheceu silenciosa na mansão Miller. Elizabeth observava Bridget do alto da sacada, enquanto a jovem, em silêncio, cuidava das flores do jardim, como se aquele momento com a natureza fosse sua forma de encontrar paz.
Elizabeth desceu e se aproximou.
— Você sempre gostou de flores? — perguntou gentilmente, sentando-se no banco de pedra ao lado.
— Sempre. — Bridget respondeu sem tirar os olhos das tulipas. — Elas não julgam, não mudam de opinião de uma hora pra outra... só crescem em silêncio.
Elizabeth sorriu com tristeza.
— Sabe... quando Andrew te apresentou como esposa, eu pensei: “Finalmente meu filho acertou.” Eu vi luz nos olhos dele, coisa que nunca vi com Laura. E agora... parece que essa luz se apagou.
Bridget suspirou, contendo as lágrimas.
— Ele está cego, Elizabeth. E eu cansei de tentar provar algo que é óbvio. Ele escolheu acreditar no que convém.
Elizabeth segurou a mão dela.
— Meu coração está dividido, Bridget. Entre a amizade que sempre ti