Dói....
Na sala de leitura, Maxwell a conduziu até o sofá e se sentou ao lado dela. Bridget ainda mantinha a postura rígida, mas os olhos estavam avermelhados.
— Você viu aquilo? — perguntou ela, por fim.
— Sim. E você não precisava ver. — Maxwell disse com gentileza. — Ele não merece suas lágrimas, Bridget.
Ela sorriu triste.
— Às vezes, me pergunto se algum dia mereceu...
Maxwell estendeu a mão, segurando a dela.
— Você é forte. E está sendo leal ao seu combinado. Isso mostra o seu caráter. Mas também precisa se proteger, Bridget.
Ela assentiu lentamente.
— Eu sei. Só não pensei que ainda doeria tanto.
No jardim, Andrew caminhava de volta para dentro da casa, o coração apertado. Algo naquela troca de olhares o havia deixado inquieto. Quando Laura se aproximou novamente, ele a encarou, como se buscasse respostas em seu rosto.
— Está tudo bem? — ela perguntou, abraçando-o pela cintura.
— Quem mandou você me beijar daquele jeito? — ele questionou, tentando soar leve, mas sem conseguir disfarça