Bridget havia decidido manter distância de Andrew, mas a cada tentativa de se afastar, algo novo surgia para empurrá-la de volta àquele turbilhão. Depois de presenciar a cena entre ele e Laura — aquele beijo, o carinho no ventre — ela havia voltado ao seu quarto como se estivesse carregando uma âncora no peito.
No dia seguinte, Andrew apareceu à porta do quarto dela com o cenho franzido e um pedido de desculpas improvisado.
— Eu não vi você ontem… até ela me chamar, quer dizer… — ele coçou a nuca, visivelmente desconfortável.
Bridget manteve o olhar neutro.
— Não precisa explicar. Você deixou claro onde está seu coração.
— Bridget, por favor… — ele insistiu, dando um passo à frente. — Eu tô tentando entender tudo isso. Eu não tenho lembranças, não sei o que sinto. Só sei que… com você é diferente. Eu me sinto calmo.
Ela respirou fundo.
— Calmo não é o mesmo que apaixonado, Andrew.
Ele ficou em silêncio por longos segundos, antes de mudar de assunto:
— Você disse que queria me levar a