A entrada do templo natural parecia um véu de pedra e raízes entrelaçadas, como se a própria natureza o quisesse ocultar dos olhos do mundo. Ao adentrar o espaço sagrado, o grupo foi tomado por um silêncio acolhedor, quase reverente. O interior era amplo, esculpido de forma orgânica entre as rochas e a vegetação milenar, e ao centro havia um lago cristalino. A água refletia a tênue luz que filtrava por fendas no teto de pedra, criando um jogo de brilhos dançantes sobre as paredes cobertas de musgo.
O som da água fluindo suavemente alimentava uma sensação de paz, aliviando, ainda que momentaneamente, o peso da jornada. Era como se o templo sussurrasse promessas de descanso e sabedoria. O grupo se espalhou ao redor do lago, alguns se deitando nas pedras aquecidas pelo calor suave que emanava do centro da terra, outros apenas observando o espelho d’água, como se esp