A escuridão diante deles era absoluta. Mesmo com as tochas acesas, os túneis ocultos pareciam engolir a luz como um abismo faminto. O ar ali era mais denso, úmido e impregnado por um cheiro antigo de pedra e terra. Amélia sentia o coração bater com força — parte por medo, parte por certeza. A voz no vento ainda ecoava em sua mente, e algo dentro dela dizia que estavam no caminho certo.
Damian caminhava ao seu lado, sua presença sólida como uma rocha. À frente, Zard examinava as paredes esculpidas, tocando símbolos desgastados pelo tempo.
— Esta passagem foi selada por muito tempo — murmurou o ancião, seus dedos deslizando sobre inscrições quase apagadas. — Esses símbolos... são de uma era anterior à queda dos antigos lupinos. Isso não é apenas um túnel. É uma via esqueci