A luz pálida da manhã mal conseguia penetrar a escuridão da caverna. O grupo acordou com o frio cortante se intensificando, e a esperança de finalmente seguir viagem foi esmagada pela visão da entrada bloqueada.
— A passagem está completamente coberta — anunciou Ethan, voltando da entrada com neve grudada aos cabelos e ao capuz. — A nevasca piorou durante a noite. Estamos presos.
Um silêncio pesado caiu sobre todos. Os mantimentos já não eram abundantes e, com o clima hostil, a perspectiva de encontrar uma saída era sombria.
— Por quanto tempo aguentamos aqui? — perguntou Lys, apertando uma manta fina contra o corpo.
Zard, sentado em posição de meditação, abriu os olhos lentamente.
— Com os recursos que temos? Três dias, talvez quatro, se racionarmos com rigor.
Amélia olhou ao redor, sentindo o peso da situação apertar seu peito. Damian se aproximou e, mesmo com o olhar preocupado, passou o braço ao redor de seus ombros, trazendo-a para perto.
— Vamos encontrar uma saída — disse ele c