O Confronto Final
Ária
O sol da manhã entra pelas cortinas entreabertas, aquecendo meu rosto e me despertando lentamente.
Meus olhos piscam contra a luz suave, e por um momento esqueço todas as preocupações. O cheiro dele ainda está nos lençóis, um lembrete do quanto a noite passada foi intensa.
Me estico na cama, um sorriso involuntário surgindo em meus lábios.
Tudo parece mais leve, mais simples. Talvez, finalmente, estejamos começando a encontrar nosso equilíbrio.
Então percebo a presença dele.
Alexandro está sentado na poltrona, os cotovelos apoiados nos joelhos, as mãos unidas sob o queixo.
Sua expressão é dura, impenetrável, e o ar na sala parece carregado de algo que não consigo identificar de imediato.
— Bom dia! Digo suavemente, tentando aliviar a tensão que parece ter surgido do nada.
Ele não responde. Seus olhos fixam-se nos meus, e vejo algo neles que faz meu coração parar.
— Alexandro? O que houve?
Ele se levanta lentamente, caminhando até a cama. Quando fala, sua vo