CARTER: Não me espere acordada, vou me atrasar. Deixe as luzes do seu quarto acesas e me mande uma mensagem se precisar.
NATALIE: Tudo bem, mas se um monstro aparecer debaixo da minha cama e eu morrer de ataque cardíaco, você vai morrer com a culpa.
Eu ri quando li isso, escondi uma tosse falsa e digitei às cegas para que Ali não pensasse que eu a estava ignorando.
CARTER: Se você não agir como uma menininha e for corajosa, eu levo morangos com pasta de avelã.
Ela respondeu com um monte de emojis sorridentes, e eu voltei ao meu trabalho.
— Uma menina, hein? Perguntou Ali.
Eu ia responder, dizendo para ela não pensar mal, que ela era namorada do meu filho, mas isso soou horrível, mesmo só na minha cabeça.
— Algo assim. Foi tudo o que consegui dizer.
Era quase meia-noite e o acordo não tinha se concretizado. Eu já estava desesperado para terminar a reunião e respirei aliviado quando todos os papéis foram assinados e o contrato finalizado.
— Espero que a sua namorada não esteja com ciúme