75. O funeral

Durante três dias os legistas fizeram diferentes tipos de exame na defunta, afinal precisam definir a quanto tempo ela estava sendo medicada com a substância. No quarto dia o funeral foi feito com maior das prescrições, afinal se a notícia vazasse para a imprensa o hospital poderia correr sérios riscos de ter a reputação danificada.

Algumas pessoas eram suspeitas, inclusive a própria Débora. Mas nada seria alardeado até que se encontrasse o culpado pelo crime.

A face de Margarida não estava serena, portanto Débora pensou que ela soube que iria morrer, bem antes de acontecer.

A médica sabia que isso era possível, porque quando a velha sofreu o Acidente Vascular cerebral, os neurônios danificados foram os responsáveis pelas funções motoras, e ela estava completamente lúcida nesses onze anos em que viveu no hospital.

Naquela manhã do funeral, Carlos estava na casa em que dividia com Débora. Ao sair do quarto, ajeitou a gravata no pescoço. Do outro lado do corredor saiu Jorge com um ter
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo