Miranda não conseguiu conter um sorriso ansioso. A ideia das três doses de tequila, decididas por Peterson sem consultá-la, a deixava um pouco nervosa, mas também curiosa.
— Eu ainda não quero comer. — disse ela, com a voz um pouco mais alta para ser ouvida por cima da música, sentindo o estômago um pouco revirado com a expectativa da bebida.
Peterson apenas assentiu. Olhou para o garçom e pediu:
— Quero uma água com gás, limão e um refrigerante. Sprite!
O garçom se afastou, e Miranda olhou ao redor, com os olhos brilhando com admiração. Apesar da música alta e do que havia acontecido, ela se sentia eufórica.
— Aqui é lindo! — disse ela, com a voz um pouco mais alta para ser ouvida, um sorriso genuíno iluminando seu rosto.
Peterson a observou por um instante, com um sorriso cínico curvando seus lábios.
— Não é dos piores! — respondeu ele, com o tom desdenhoso de sempre.
Ele se inclinou ligeiramente sobre a mesa, com o olhar fixo nela.
— Então, me fale mais sobre você. Mora com alguém?