A raiva de Peterson ferveu instantaneamente. Ele se levantou da mesa com um movimento brusco, com a cadeira raspando no chão. Caminhou a passos largos em direção à pista de dança, com o semblante carregado de fúria.
Chegando perto de Miranda e do homem, Peterson agarrou o braço do sujeito com força, afastando-o de Miranda com um puxão seco.
— Eiii, ela está comigo! — Falou Peterson, com a voz carregada de uma ameaça fria.
O rapaz, visivelmente mais jovem e com um sorriso debochado no rosto, tentou se aproximar novamente de Miranda, ignorando a intervenção de Peterson.
— Não estava, playboyzinho — zombou o rapaz, os olhos fixos em Miranda.
— Você deixa sua mina ficar aí dançando, que nem uma vadia. — Ele lançou um olhar lascivo para ela.
— É do job, né, gatinha? Passa seu contato, quando acabar com ele, eu quero também.
A última frase foi a gota d'água. Sem hesitar, Peterson desferiu um soco rápido e certeiro no rosto do rapaz, atingindo-o com força. O barulho seco do impacto se misturo