Eram poucos minutos a pé do centro da cidade até a fábrica, mas, não querendo deixar seu carro abandonado na rua, Diego convenceu Enrique a acompanha-lo de carro.
Parando em sua vaga no estacionamento da fábrica, Diego notou uma pessoa parada na porta, um grande buquê de rosas vermelhas nas mãos.
Desceu do carro e, franzindo o cenho, duvidou dos próprios olhos. Ao seu lado, Enrique soltou um barulho semelhante a engasgo. Possivelmente um riso contido, uma vez que o amigo tinha a tendência de divertisse com a insensatez alheia.
Controlando a irritação com a ousadia do ex de Penélope, forçou um sorriso e caminhou até Lucas, as mãos afundadas nos bolsos da calça social.
— Essas flores são para comemorar meu noivado com a Pen? — alfinetou ao se aproximar do outro, recebendo um olhar azedo.
— Não sei o que você e seu pai fizeram para convencer Penélope a terminar comigo, mas lutarei por ela. — Lucas revidou de queixo erguido. — Ela me ama.
— Quando estava nos meus braços ontem à noite