Nem bem Penélope fechou a porta, Lucas derramou, em meio a impropérios, tudo o que tinha acontecido antes da chegada dela. Quanto mais ela ouvia, mais patética se tornava a cena de três homens crescidos, barbados e que se autodenominavam grandes empresários, digladiando cercados de pétalas vermelhas.
Homens! Quem entendia o que motivava a insanidade máscula de alguns deles? Não Penélope, definitivamente, não ela.
— Comprei as suas flores preferidas para fazermos as pazes e aquele filho da puta desgraçado estragou tudo — queixou-se Lucas, espumando de raiva.
Penélope franziu o cenho, incomodada com o insulto a mãe de Diego. Nunca entendeu o motivo de existir uma ofensa direcionadas as mães. Não morria de amores por sua futura sogra, tinha lembranças pesadas dela, mas achava aquele tipo de palavrão desnecessário.
Divagando sobre a inadequação do insulto, Penélope pouco ouviu as reclamações, injúrias e bufos de Lucas. Na verdade, não se importava com o que saia da boca dele. Só o tinh