64. O fim

Mallory

A dor não cessava.

Ela vinha em ondas violentas, rasgando cada músculo, pulsando dentro de cada ferida aberta.

Meu corpo já não era meu.

Eu sentia o sangue quente escorrendo pelo chão frio, formando poças ao meu redor. O cheiro ferroso impregnava o ar, sufocante, nauseante. Meu peito subia e descia em arfadas curtas e irregulares, minha respiração um eco trêmulo dentro do quarto escuro.

Eu sabia que estava morrendo.

A cada segundo que passava, minha visão ficava mais turva. Meu corpo tremia involuntariamente. Meus dedos tentavam se fechar em punhos, mas já não havia força neles.

Modrik estava apenas brincando.

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