Mallory
A dor não cessava.
Ela vinha em ondas violentas, rasgando cada músculo, pulsando dentro de cada ferida aberta.
Meu corpo já não era meu.
Eu sentia o sangue quente escorrendo pelo chão frio, formando poças ao meu redor. O cheiro ferroso impregnava o ar, sufocante, nauseante. Meu peito subia e descia em arfadas curtas e irregulares, minha respiração um eco trêmulo dentro do quarto escuro.
Eu sabia que estava morrendo.
A cada segundo que passava, minha visão ficava mais turva. Meu corpo tremia involuntariamente. Meus dedos tentavam se fechar em punhos, mas já não havia força neles.
Modrik estava apenas brincando.