Cerberus sorriu, achou tão doce, tão bonita a expressão... Não faria sexo com Helena, faria amor.
— Helena eu não sei como... Sei o que é ser amarrado, acorrentado, ter as roupas tiradas a força, ainda sinto o gosto das drogas que aquela mulher me dava junto com o caçador, lembro das ameaças e da fome que passava quando mesmo drogado não queria fazer sexo com eles.
Helena o abraçou, seu peito doeu, doeu profundamente por Cerberus ter crescido no mesmo lugar que ela, mas assim, sem um pingo de compaixão.
— Não vou te amarrar, nem te prender, vou deixar você conhecer o meu corpo e quando se sentir seguro comigo, vou querer conhecer o seu.
Cerberus sorriu, não tinha pressa, cada toque e carícia seria feito com calma e amor.
Um vento um pouco mais frio agitou as águas e eles resolveram sair, sentaram molhados na toalha de mesa e Helena colocou o vestido, não fechou, apenas o usou para se proteger do frio.
Eles comeram os sanduíches e logo partiriam para casa, mas Cerberus queria aproveita