O sol já havia se posto no horizonte quando Helena finalmente conseguiu respirar aliviada. Seu filho, Eros, estava seguro em seus braços, dormindo profundamente depois de tanto chorar. O peso da angústia que a consumia nos últimos dias se dissipava pouco a pouco, substituído por um misto de gratidão e alívio.
Cerberus observava a cena com um olhar firme, mas dentro dele, a tempestade da batalha ainda rugia. Ele se aproximou de Helena e passou um braço ao redor dela, oferecendo o conforto silencioso que sabia que ela precisava.
— Ele está seguro agora. — Cerberus disse, sua voz rouca pela exaustão.
Helena olhou para ele, seus olhos cheios de perguntas e preocupações.
— O que aconteceu? Como você o encontrou? — sua voz era suave, mas carregada de ansiedade.
Cerberus suspirou e segurou uma das mãos dela.
— Fomos ao endereço de seus pais, não havia nada lá, depois resolvemos seguir Hades, isso tinha o dedo dele, eu tinha certeza, ele nos levou até onde seus pais e Eros estavam. E tem mais