A Ceia da Falsa Paz: O Palco para a Queda
Bianca Carvalho
Eu saí do escritório minúsculo de Gabriel com o peito estufado. Aquele ultrassom era a minha coroa. Aquele pedaço de papel, com a mancha cinzenta e inconfundível do nosso filho, era mais poderoso que a porcaria de contrato que Dante havia forçado sobre ele. Gabriel estava convencido, e a prova de que eu tinha o dominado era a sua submissão. Ele não me confrontou mais; ele acatou a estratégia.
Ele podia ser um tolo, mas ainda era meu tolo. E agora, ele era minha ferramenta.
O plano de expor o contrato de Stella era bom, mas faltava o impacto emocional. Eu precisava de algo que atingisse Stella no âmago, que a fizesse sentir que a sua vitória era oca e estéril.
A gravidez era a arma perfeita.
Não se tratava de paz; tratava-se de guerra psicológica. Eu precisava daquele sorriso de superioridade de Stella esmagado em tempo real. Eu a vi no casamento, irradiando uma falsa felicidade, o troféu no braço de Dante. Aquilo não era