Ouvi o estralo da bofetada dela na minha cara, que me fez revirar a face de tão forte que foi. Eu sabia que era pouco para o que eu havia feito.
- Vagabunda... Você é uma vagabunda! – Ouvi a voz dela num fio, enquanto as lágrimas banhavam seu rosto.
- Eu sempre o amei.
Ela meneou a cabeça, incrédula:
- E porque não me contou?
- De que adiantaria, Celli? Era de você que ele gostava.
- Nós iremos nos casar... Eu espero um filho de Júlio... Como você teve coragem de fazer isto?
- Ele estava bêbado. Eu vim trazê-lo para o quarto, ajudá-lo... E... Me aproveitei da situação. Sou mesmo uma vagabunda e merecedora de todo seu ódio. – Eu não lembrava de ter chorado tanto na vida.
- Eu esperava ser traída nesta vida por qualquer pessoa, menos por você.
- E eu esperava trair qualquer pesso