- Padre, me ouça...
- Posso lhe dar a penitência antes mesmo de terminar... – Minha voz mal saiu.
- Pintar a igreja? – Imaginei um sorriso em seu rosto enquanto dizia aquilo.
- Ficar ao meu lado... Para sempre.
- Isto... Não seria uma penitência.
- Eu... Queria tê-la aqui comigo... Por que, Danna? – Eu pronunciava cada palavra com dificuldade, abrindo a gola da batina sentindo o suor escorrer de nervosismo – Por que se foi? Por que não me atendeu? Por que voltou?
- Eu preciso me confessar, padre.
Padre? Ela me chamava de padre agora, depois de ter se referido a mim como Killian desde sempre?
Por que ouvi-la me chamar daquela maneira doía, como se a próxima frase que fosse dizer era que me deixaria para sempre e jamais retornaria?
- Não sei se posso ouvi-la, Danna... Não seria ético.
- Mas o que lhe falo em confiss&ati