64. O encanto da serpente: confiança tecida em fios de seda
A manhã da reunião com Diana Monteiro amanheceu com um sol radiante em São Paulo, um contraste irônico com as nuvens escuras que, metaforicamente, começavam a se formar no horizonte da família Calegari. Jessica, no entanto, sentia apenas uma genuína e profissional curiosidade. O ensaio de Diana sobre o impacto da arte em comunidades rurais a havia impressionado profundamente, e ela via na jovem curadora uma mente brilhante, alguém que poderia realmente agregar valor aos projetos da Fundação Calegari.
As instalações da Fundação, localizadas em um andar moderno e elegantemente decorado de um dos edifícios da Calegari Indústrias, refletiam a visão de Jessica: um ambiente acolhedor, cheio de luz natural, com obras de arte de jovens artistas espalhadas pelos corredores e salas de reunião que levavam nomes de grandes educadores e filantropos brasileiros. Era um lugar que respirava propósito e esperança.
Diana Monteiro chegou com uma pontualidade britânica, a personificação da elegância disc