capítulo 125: vencemos

Damon*

O castelo cheirava a morte. Um fedor espesso de sangue e carniça impregnava cada parede, cada sombra. Corpos de lupinos juncavam os corredores como bonecos partidos, pedaços de membros espalhados como escombros de uma guerra esquecida.

Mas Damon não via nada disso.

Ele seguia o cheiro dela.

O rastro de Eve era fraco... mas presente. Seus passos eram lentos, arrastados. O corpo doía, o coração batia num compasso insano. Quando finalmente chegou à antiga cozinha real, seus olhos quase o traíram.

Ela estava ali.

Caída no chão frio, o corpo estirado sem vida.

— Eve... Eve... — sua voz era um lamento sufocado.

Aproximou-se com o fôlego preso. O mundo se estreitou ao redor quando viu o sangue coagulado no chão. E então viu — o braço dela. Arrancado. Não havia sequer vestígio de que fora uma retirada limpa. Fora brutal, como se alguém tivesse a rasgado viva.

Damon caiu de joelhos. Encostou o focinho em seu rosto gelado, sentindo a vida escorrer entre os dedos do destino.

— Meu amor..
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