Any
Alguns minutos depois Raul chega todo feliz no quarto em que estou hospedada. O sorriso que ele tinha nos lábios estava estampado que ele fez o que tinha que ser feito.
— Eu não vi o corpo dela, a desgraçada ainda conseguiu se locomover depois do tiro? – Cuspi as palavras em meio a decepção de não ter avisado o corpo dela caído no chão.
— Eu não sou idiota Any. Arrastei o corpo dela e o encostei no contêiner de lixo que estava ao lado. Nessa horas ela já deve tá morta!
— Onde aceitou o tiro? Quando eu virei não o vi pensei que tivesse acontecido alguma coisa. Mas ela não está viva, ou está?
— Não tem chances disso, Any, eu nunca pegou um tiro e não só pegou na testa dela como tirou a vida dela muito rápido.
Não sei porque mas eu não estava sentindo firmeza nas palavras de Raul, sinto que ele esteja mentindo.
— Eu acredito em você, mas se caso ela estiver sobrevivido quem te mata sou eu, e enterro vocês dois juntos.
— Ela está morta Any. Não havia ninguém além de mim e dela