Bruno Alcântara
Espero que, quando chegarmos lá, o Lucas esteja menos dopado. Não terá graça fazer qualquer coisa com ele tão louco; ele nem sentiu os murros que dei.
Assim que o Cláudio se acomodou no sofá, puxei a mesinha e coloquei meus pés em cima. Fechei os olhos para descansar um pouco. Enquanto isso, meu cunhado ficou mexendo no celular. Resolvi cochilar até o Júlio chegar.
Acho que dormi um bom tempo. Quando acordo, não vejo meu cunhado no sofá e sinto cheiro de café pela sala. Ouço vozes na cozinha. Me levanto, vou ao lavabo no andar de baixo, jogo água no rosto e sigo para a cozinha, me encontrar com meus parceiros.
— Olha quem resolveu acordar! Acho que você não dorme direito desde que minha irmã viajou, não é? — pergunta o Cláudio.
— Sinto falta dela. Não consigo relaxar. Hoje, meu corpo não aguentou e apaguei no sofá. Que horas são? — Viro-me para o Júlio e a Tânia, sentados na cozinha. — Bom dia, Júlio. Bom dia, Tânia. Está tudo bem?
Ela me olha assustada, ficando nervos