Eduardo Lira
Finalmente chegou o dia do julgamento do Yan. Os últimos dias foram turbulentos e, graças ao Marshall, eu e o Augusto continuamos vivos.
No início da semana, estávamos saindo do escritório para almoçar quando o carro do Augusto foi atingido. Eu estava no carro logo atrás e vi os caras saírem armados. Acelerei e passei por cima de dois deles. Os outros começaram a atirar, mas, por sorte, nenhum disparo nos acertou.
Senti um impacto na lateral do meu carro e, de repente, o veículo do Marshall surgiu, imprensando os homens que ainda atiravam contra nós. Nossa sorte foi que a polícia chegou logo em seguida e todos fomos para a delegacia.
Marshall ligou para o Fritz, que não demorou a chegar e extrair as informações que queria.
— Senhores, enquanto o julgamento não acontece e a justiça não é feita, gostaria que aceitassem um segurança para protegê-los. A polícia daqui é mais suja que uma privada entupida — disse, olhando para o delegado, que se preparava para retrucar.
— Nem t