Bianca Fagundes
Estava tudo pronto. A babá da Laís já havia organizado tudo, as malas estavam arrumadas e as meninas queriam tomar café da manhã. Passava um pouco das oito horas.
Chamamos os seguranças para que pudéssemos descer até o restaurante do hotel e alimentar as duas monstrinhas esfomeadas. Tento falar com a Cleide, mas não consigo; mais tarde tentarei novamente. Faz alguns dias que não os vejo e quero me despedir antes de ir embora.
— Senhora, a patroa está tentando falar com você — avisa um dos seguranças.
Não vejo o meu celular chamando, então ele me entrega o telefone dele.
— Oi, Bia… — percebo que ela está aflita. — Me perdoe por abandonar você aí com a Laís, mas prometo que irei me encontrar com vocês na Flórida no máximo em dois dias. — Há muito barulho ao fundo.
— Está acontecendo alguma coisa? Carol, precisa que eu faça algo para proteger a Laís? — Pergunto, ouvindo um som diferente, como algo se quebrando.
— Por enquanto, preciso que cuide da minha filha. Farei o pos