Carolina Borges
Ouvir o Bruno me contar o que a Juliana sofreu foi doloroso. Amo demais essa família, que se tornou a minha também depois que comecei a namorar ele, e irei ajudá-la. Quero ver todos nós vivendo em tranquilidade outra vez.
O Bruno termina de me dar banho. Sim, ele está muito mais protetor depois do meu "pequeno passeio". Com a pancada, ainda sinto uma vertigem. Ele me ajudou a levantar da banheira, me secou e me pegou no colo.
Aproveitei para me aconchegar em seus braços, sentindo o seu cheiro, que me causa uma sensação maravilhosa: a certeza de lar e excitação ao mesmo tempo. Ele me colocou na cama com cuidado.
— Vou até o closet pegar uma cueca. Você quer algum pijama? — Dou-lhe meu melhor sorriso e ele confirma com a cabeça.
— Quero uma camisa de botões sua. Preciso me sentir novamente protegida por você. — Ele parece ficar orgulhoso com minhas palavras, se aproxima e sussurra:
— Querida, sempre vou te proteger. Vou lá pegar para você. Imagino que queira só dormir ag