Eduardo Lira
Enquanto a Bia cuidava da Helena e a colocava para dormir, comecei a estudar o caso de homicídio. Já havia encontrado várias evidências de que o jovem Yan estava sendo usado como bode expiatório para proteger o verdadeiro responsável pelo crime.
Eu e minha equipe ajudaríamos o rapaz, mas o que me preocupava era que não seria fácil conseguir um psicólogo criminalista para retirá-lo da prisão. Com o déficit que ele apresentava, seria provavelmente encaminhado a um hospital prisional. Não sabia se conseguiríamos livrá-lo dessa situação, mas continuaria pesquisando para tentar resolver o caso.
Na verdade, eu precisava conhecer pessoalmente o nosso cliente para avaliar se havia, de fato, necessidade de um psicólogo.
Enquanto eu pesquisava e me concentrava, minha loira baixinha entrou no escritório. Estava apenas com uma camisola branca de cetim, com rendas e uma fenda que revelava parte da coxa. Pelo que percebi, estava sem calcinha. O tecido caía perfeitamente, realçando suas