Eduardo Lira
— Vê se pode, irmão. A dona Bianca queria vir sozinha à casa dela para buscar roupas. Até parece que eu e a Helena a deixaríamos andando por aí sozinha, Gustavo! Não, irmão, assim que você vier para o Brasil, vou apresentá-la. E vou convencê-la a ir conosco para a Flórida. Mas avisa a mãe e o pai… agora não, idiota! Só depois. Ela não vai poder falar com vocês agora…
— Oi, mãe, tudo bem? Bença…
— Mãe, calma… respira… Isso, mãe… sei, mãe… tudo bem…
— Mãe, vai me deixar falar ou vai ficar me interrompendo?
— Está bom, eu ligo mais tarde para vocês. Agora vou ali ajudar as duas, acho que já terminaram…
— Também te amo. Até depois.
Amo minha família. Eles são meu alicerce. Minha mãe morre por mim, e principalmente pela Helena. Sei que sempre torceram para que eu encontrasse uma mulher que me fizesse verdadeiramente feliz, que me ajudasse a superar o medo de me envolver.
E vendo como a Bianca trata a minha pequena… Tenho certeza: ela é a mulher certa para a gente. Quem olha de