Laís Alcântara
Sentir o toque do Henrique em meus pulsos causou uma sensação estranha, desejava que ele se aproximasse mais ainda do meu corpo que estava esquentando. Minha respiração se tornou irregular e deixei que meus olhos se fechassem, aproveitando a sensação de prazer de quando ele sugou o lóbulo da minha orelha.
Já conseguia sentir que ele estava excitado, talvez se… se…
Quando o observo e encontro a sinceridade em seu olhar, deixo minha raiva de lado e tento entender. Porque a minha mente nesse momento grita para que o puxe de volta, que encontre o Henrique que precisou ser aprisionado em um lugar de dor e sofrimento. Para que esse que está na minha frente pudesse ressurgir.
Ele me dá a escolha, de voltar para casa ou ficar com ele como estava me pedindo, com o celular na minha mão, olho para o contato da minha mãe aparecendo na tela do celular. Mas quando ergo meus olhos e encontro aquelas duas esferas azuis cristalinos com um pedido de “Me dá uma chance”.
Deixo o celular ca