Carolina Borges
Puxo a cadeira e sento ao lado da sua cama. Entrego-lhe a bolsa e sorrio ao vê-la feliz.
— Sim, ele veio aqui com sua mãe e uma amiga sua, Alice. Que estava impaciente por notícias suas. — Ela sorri e começa a mexer na bolsa que trouxe.
— Alice é assim mesmo, muito ansiosa. Estou surpresa por ela não implorar para entrar escondida aqui. — Ela dá um sorrisinho tranquilo, e aproveito para ligar para o Bruno.
— Prometi algo para ele e para sua mãe, mas só faço se você ficar calma. Caso contrário, a enfermeira responsável não deixará mais ninguém entrar. — Puxo o celular e mostro a minha intenção a ela. — Não posso demorar no telefone, tudo bem? — Ela concorda, emocionada.
— Tudo bem! — responde com lágrimas nos olhos.
— Pare de chorar, ou não ligo! — Faço cara de brava, sem sucesso.
Ela começa a rir de mim assim que ligo e vejo o Bruno surgindo na tela.
— Oi, Bruno, não podem demorar. Preciso voltar para o meu setor e ela não pode se emocionar demais, tudo bem? — Vejo os