45 Um sonho bonito.
O dia estava claro, o sol não estava muito quente como costumava estar.
— Vamos, papai! — ele o puxou pela mão até o fim do jardim.
O garoto tinha cabelos castanhos-escuros cortados um pouco abaixo das orelhas. Tinha rosto meio redondo, mas tudo indicava que puxaria mais para ele: sobrancelhas quase retas, olhos meio amendoados com a íris entre a mistura de um verde acinzentado, nariz como o de Khalil, quase arrebitado e bem-feito, lábios finos e queixo quase quadrado. Ele tinha mais do pai que da própria mãe; até a pele mais corada puxava a ele.
— Quando isto apareceu aqui? — Khalil perguntou para o garoto que o puxava insistente.
— A mamãe pediu para fazer, o senhor não lembra? — o garoto chamava atenção por puxar as boas partes de ambos.
— E onde está me levando, posso saber? — Khalil sorriu vendo a mãozinha pequena o puxando para o fim do espaço.
Seu coração encheu-se de amor, era a melhor sensação que ele já havia sentido.
— Claro que pode. O sheik sempre tem que saber, não