67 Meu coração está na ponta de seus dedos.
Aisha, que acabara de se distanciar, olhou para trás, surpresa. Ele a convidava a se mudar definitivamente para lá? Não era como o primeiro convite para comparecer quando quisesse, era permanecer nele.
Aisha sorriu abertamente, mas sem fazer barulho algum. Khalil ficou meio sem jeito pela primeira vez com seu sorriso lindo.
— Então devo mudar de uma vez! — ela não deixou o sorriso morrer.
— Sim! Quanto antes. — disse ele, sentindo-se extasiado.
Ele poderia fotografar aquele momento, aquele sorriso, mas não poderia sem seu consentimento. Khalil suspirou internamente quando ela deu as costas, seguindo até o quarto que em breve deixaria de ser dela.
Entrou em seu quarto para se trocar para o jantar, assim como ela. Khalil vestiu suas roupas mais confortáveis: uma calça com um pano como algodão e camisa de lã de mangas longas, preta, assim como a calça, e calçou um tênis aberto com linhas cinzas aos lados; não colocou pano nenhum sobre a cabeça naquela noite.
Aisha pôs um vestido verde le