104 A rosa do deserto.
— Mas não vá pensando que vão se livrar de mim. Irei ser a prioridade quando houver novas coleções! — impôs Layla.
Aisha gargalhou, se aproximando dela.
— Claro, mãe, eu entendi que ainda estou devendo-lhe uma coleção inteira.
Samia achou muito bonita a ligação das duas. Pelo menos Aisha não poderia reclamar de sua sogra, ou da falta que sua mãe fazia; Layla era como uma mãe para ela. Samia não poderia dizer muito sobre sua família.
— Então, vamos trabalhar? — Aisha perguntou, após beijar o rosto de Layla em agradecimento. Naquele momento, alguns trabalhadores entravam no local.
— Vão em frente! Sou apenas uma supervisora. — Layla permaneceu no sofá.
Aisha riu, se aproximando de Samia.
— Se puder me ajudar... — a outra a interrompeu.
— Sempre! — Samia a seguiu para perto dos trabalhadores.
Aisha cumprimentou-os como eles fizeram a ela — um curvar com bons desejos à mulher do sheik.
— O que podemos fazer, senhora? — um deles perguntou. Ele não usava turbante nenhum, assim como os ou