103 Um negócio.
Aisha acordou no meio da noite para ver como Haidar estava. Saiu devagar da cama, caminhou descalça até o closet. A luz do luar estava forte; ela podia ver tudo claramente, mesmo com as cortinas tentando impedir a entrada de luz. Abriu o closet devagar, temendo acordar o marido que dormia profundamente. Varreu as opções, escolheu um traje azul, vestiu seu corpo e voltou vagarosamente para o quarto. Apanhou a peça menor em meio às demais, todas jogadas perto umas das outras.
Ela já não se intimidava tanto, nem se sentia tímida, diante da clara evidência do que fizera há algumas horas. Enquanto colocava a peça em seu corpo, aproveitou para observar o marido. Khalil se moveu, virou-se, ficando de bruços; suas costas largas e parte de seu quadril, pouco coberto pelo lençol macio, agora estavam à vista. Era uma linda imagem.
Khalil era inteiramente trabalhado; qualquer mulher se jogaria para ele, mas Aisha não o fez no início. Um sorriso beirou seus lábios. Ele gostava de sua pele clara, e