Tommaso arqueia a sobrancelha, a surpresa estampada em seu rosto, enquanto se ajeita na cadeira de forma quase desconfortável.
— Bem, Fabrizio sempre demonstrou lealdade inquestionável a Don Rocco. — Tommaso responde com seriedade, a voz firme e medida.
— Mas eu não sou o meu pai. — Vincenzo rebate, a frieza cortante na voz. — Convenhamos, está mais do que claro que Fabrizio jamais nutriu simpatia por mim, e agora a aversão dele só se tornou mais evidente.
— A questão não é essa, Vincenzo. — Retruca, endireitando-se na cadeira com firmeza. — Ele não precisa gostar de você, precisa respeitar você, e isso ele tem feito. — Acrescenta, o olhar fixo, como quem pesa cada palavra. — Meu irmão pode carregar todos os defeitos do mundo, mas a lealdade sempre esteve entre as virtudes dele.
— Excelente. Porque, se o senhor Fontaine descobrir algo que desminta essa lealdade, não será necessário que eu explique o desfecho, será?
Tommaso somente assente com a cabeça e, ainda que fosse de seu próprio