Tommaso e Fabrizio entram na sala e observam o estado de Rocco, concluindo, quase com desprezo, que Vincenzo não fez sequer um décimo do que eles poderiam fazer.
— Olá, papà. — Tommaso murmura, mas Rocco não produz som algum, reduzido a um silêncio miserável que só reforça sua condição.
Tommaso e Fabrizio trocam um olhar silencioso e, em seguida, voltam a encarar Rocco, que permanece completamente paralisado.
Com a cabeça levemente inclinada para a frente, enquanto mantém os olhos fixos nas próprias mãos, como se estivesse tentando compreender o que lhe restou.
— Por que me traiu, filho? — Rocco sussurra com dificuldade, cada palavra quebrada pela dor, enquanto o sangue escorre pelos lábios e pinga lentamente sobre seu colo.
— Bem, eu sempre fui leal a você, Rocco. — Fabrizio responde, sem desviar o olhar, plenamente consciente de que a pergunta era destinada a ele. — Mas, antes de qualquer coisa, eu sempre fui fiel ao meu irmão. — Continua, a voz permanece firme, carregada de convicç