Vittoria parece petrificada, porque o corpo não responde e nenhum som abandona seus lábios, por mais que ela tente falar ou sequer recuperar o ar que sumiu do peito.
Como Rocco podia estar ali, se ele havia morrido? A lógica desaparece, e o medo toma forma dentro dela com violência.
O coração de Vittoria dispara tão rápido que parece querer romper as costelas, enquanto as mãos ficam frias, trêmulas, como se o sangue tivesse fugido de cada extremidade.
A respiração falha, presa na garganta, e uma pressão sufocante aperta seu peito até doer.
Cada músculo se contrai em um instinto desesperado de fuga que seu corpo não consegue obedecer.
Os olhos ardem, não pelo choro, mas pelo pânico absoluto, aquele que paralisa, cala e faz o mundo inteiro encolher ao redor de um único homem.
— Onde… — Vittoria começa, mas a voz falha no mesmo instante em que o corpo dele quase toca o dela, roubando até o pouco ar que ainda restava em seus pulmões.
Dominada pelo medo e pelo instinto agudo de perigo, ela