Fabrizio sustenta o olhar de Vincenzo por alguns segundos, o maxilar tenso, como se ponderasse até onde poderia ir.
— Porque ainda não chegou a hora. — Fabrizio responde, com o tom controlado e sem vacilar. — Embora eu não concorde com a sua postura, ainda não tenho motivos plausíveis para que a família ou o conselho me apoiem nisso.
Vincenzo se recosta lentamente na cadeira, observa Fabrizio com atenção e percebe que a resposta é direta demais para soar improvisada, o tipo de frase que nasce de quem já refletiu sobre aquilo tempo suficiente.
— E você realmente acredita que esse momento está próximo? — Vincenzo questiona, mantendo a postura imponente e o olhar fixo em Fabrizio.
— Possivelmente o conselho já está cansado da tua falta de respeito pela instituição e tolerará menos ainda as tuas transgressões. — Responde, sem rodeios, mantendo o tom controlado. — E se continuar assim, não demorará para que a família se posicione e perceba que a tua eleição foi uma escolha equivocada.
— En