Tommaso força um sorriso contido, na tentativa de disfarçar o desconforto, enquanto os dedos percorrem a tela do celular com inquietação.
— Me diga o que aconteceu, Tommaso. E não ouse esconder nada de mim. — Vincenzo ordena, com a voz cortante e a impaciência queimando em cada traço do rosto.
Mais uma vez, ele se levanta, mas agora com movimentos mais controlados.
Apoia-se na lateral da cama para manter o equilíbrio, enquanto obriga o próprio corpo a se adaptar, mesmo sob o peso da fraqueza que ainda o consome.
— Vittoria. — Tommaso murmura, estendendo o celular na direção do primo com expressão tensa.
No instante em que os olhos de Vincenzo encontram a foto, seu maxilar se contrai com força, como se cada músculo de seu rosto respondesse ao impacto.
A tensão se espalha por seu corpo em ondas silenciosas, e seus dedos se fecham ao redor do celular com tanta força, como se quisesse despedaçar a imagem com as próprias mãos.
— Onde estão minhas coisas? — Pergunta, a raiva evidente no to